Trump exime certos eletrônicos de novas taxas e alivia a pressão sobre grandes empresas da tecnologia
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A administração Trump exime telefones celulares, computadores e outros eletrônicos de tarifas recíprocas anunciadas pelo presidente Donald Trump no início do mês. A decisão foi divulgada pela Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA à noite desta sexta-feira (11).
Com esta medida, esses produtos estariam fora das tarifas de 145% cobradas à China, principal centro de produção de eletrônicos como o iPhone, e da taxa de 10% aplicada a maioria dos outros países. Essa isenção deveria reduzir o impacto nos bolseiros dos consumidores americanos e beneficiar empresas do setor, como a Apple e Samsung.
Analistas da Wedbush Securities e Bloomberg chamaram essa exclusão tarifária de "uma notícia fantástica para investidores em tecnologia" e "uma oportunidade positiva para as empresas do setor". Outros componentes eletrônicos, como máquinas usadas na fabricação de semicondutores, células solares e cartões de memória também foram isentos das tarifas.
Apple faz iPhone no Brasil, mas diz que prioriza o mercado local e não tem planos de aumentar a produção. Por outro lado, para evitar as tarifas, Apple acelerou os envios vindos da Índia e fretou aviões cargueiros para transportar cerca de 1,5 milhão de iPhones até os Estados Unidos.
No entanto, a suspensão das tarifas pode ser temporária, segundo a Bloomberg. A agência de notícias acredita que os produtos alvos de isenção possam ser taxados com alíquotas diferentes em breve, mas provavelmente mais baixas do que a atual imposta à China.
Não há certeza se Trump conseguiu driblar a tarifaço, mas uma coisa é certa: esse movimento pode ter um impacto significativo nos preços dos produtos eletrônicos no mercado americano e na competitividade das empresas do setor.
Matéria retirada de: g1.globo.com
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