Ex-Funcionários de Musk (Elon) x OpenAI: Ex-Colaboradores deixam a Empresa de Desenvolvimento

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A OpenAI e o empresário Elon Musk estão envolvidos em uma disputa sobre o futuro da empresa. A desenvolvedora deseja se tornar uma empresa lucrativa, enquanto que Musk, co-fundador junto com o atual CEO Sam Altman, não concorda. Este conflito levou ao início de um processo judicial, planejado para ser julgado no próximo ano.

Agora, um grupo de 12 ex-funcionários da OpenAI acendeu mais uma brasa na briga: eles desejam compartilhar suas preocupações sobre as direções que a empresa está seguindo, dando suporte... a Musk.

De acordo com a CNBC, esses 12 indivíduos trabalharam na OpenAI entre 2018 e 2024, período de formação e organização da empresa até o seu recentemente impulso. Na sexta-feira (11), Lawrence Lessig, representante do grupo, apresentou uma petição a um tribunal distrital da Califórnia solicitando autorização para que os ex-funcionários compartilhassem suas preocupações sobre a transição da desenvolvedora em empresa lucrativa.

O objetivo dos depoimentos é apoiar as posições de Elon Musk contra essa mudança. Musk co-fundou a OpenAI em 2015, como uma organização sem fins lucrativos. Ele acredita que a alteração corromperia os princípios da empresa de desenvolver IAs no bem da humanidade - ao detrimento do lucro.

O documento apresentado pelo grupo argumenta que, se a OpenAI tornasse-se uma empresa lucrativa, “violararia fundamentalmente sua missão” e “quebraria a confiança de funcionários, doadores e outras partes interessadas que se juntaram e apoiaram a organização”. Além disso, esses 12 indivíduos têm interesse no processo porque ele trata sobre questões de missão e estrutura organizacional que eles mesmos ajudaram a construir durante seu tempo na empresa.

A OpenAI respondeu defendendo a transição e assegurando que a missão não muda:

Nosso Conselho foi muito claro: nossa organização sem fins lucrativos não vai a lugar nenhum e nossa missão permanecerá a mesma. Estamos transformando nosso braço com fins lucrativos existente em uma Corporação de Benefício Público - a mesma estrutura de outros laboratórios de IA, como o Anthropic, onde alguns desses ex-funcionários agora trabalham - e da xAI.

Quando a OpenAI foi fundada, ela era uma organização sem fins lucrativos, com o objetivo de criar IAs seguras para o “benefício da humanidade”. Em 2019, a desenvolvedora passou a operar de forma híbrida, com permissão para fechar parcerias para ganhos limitados (incluindo a da Microsoft).

A transição em empresa lucrativa foi anunciada no ano passado e visa cobrir os altos custos de desenvolvimento da inteligência artificial. Mas Elon Musk não concordou, alegando que isso corromperia o propósito original, e processou a OpenAI.

Musk tentou até mesmo comprar a empresa de volta por US$ 97,4 bilhões. A desenvolvedora recusou e acusou o bilionário de estar tentando atrasar a transição em benefício próprio. Isso porque, depois de sair da OpenAI, o executivo abriu sua própria empresa de IA, a xAI, que se tornou uma concorrente.

Este caso teve recentes desenvolvimentos, conforme reportado pelo Olhar Digital:

O julgamento do caso está previsto para meados de 2026, mas as trocas de farpas não devem parar tão cedo. Confira mais detalhes aqui.


Matéria retirada de: olhardigital.com.br

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