Airbus: observe o que será um caça do futuro (no Brasil)

A empresa Airbus Defence and Space apresentou uma visão do cockpit que poderá equipar os caças europeus da sexta geração a partir de 2035. Esse projeto é parte da iniciativa EPIIC (Interfaces e Interações de Pilotos Enhanced para Cabine de Combate), financiada pelo Fundo Europeu de Defesa, e tem como objetivo revolucionar a interação entre piloto e aeronave durante missões cada vez mais complexas e exigentes.
Embora se trate de uma modernização significativa, elementos familiares como o manche e os manetes de potência foram preservados para garantir conforto e controle, seguindo a filosofia HOTAS (Mãos em Controles Principais), que prioriza o uso contínuo das mãos nos controles principais.
O joystick é um exemplo dessa nova tecnologia: agora ele oferece feedback tátil com vibrações e resistência adaptativa, informando intuitivamente o piloto sobre o estado da aeronave.
De acordo com Belén Calleja, gerente de projeto da Airbus, a ideia é que os pilotos interajam com o sistema de forma mais natural, sem perder tempo com comandos manuais. Com essa nova abordagem, simples ajustes, como mudar uma frequência de rádio, poderão ser feitos com um gesto ou comando de voz.
A cabine do futuro também será projetada para ser modular e atualizável, facilitando adaptações para novas missões e tecnologias, independente do modelo de caça em que estiver instalada.
Juntamente com a Airbus, o consórcio EPIIC, que reúne 27 parceiros europeus, já começou as fases de testes em solo com protótipos e novas tecnologias. Com essa abordagem, a Europa pretende não apenas acompanhar os avanços globais em aviação militar, mas também colocar o piloto no centro de um sistema cada vez mais digital, inteligente e adaptável.
Esse projeto pode ser visto como uma tentativa de se adaptar às necessidades atuais da aviação militar e oferecer um controle mais intuitivo e preciso aos pilotos, permitindo que eles realizem suas missões com maior eficiência.
Para reflexão: O que significa para uma empresa ser líder em tecnologia? Como essa nova geração de cockpits pode impactar a aviação militar global e quais podem ser as principais desafios nesse processo?
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