A metade das Celebridades Mais Usadas em Casos de Crimes É Jornalistas. Por Que?

A pesquisa realizada pela agência de verificação Lupa revelou que um em cada cinco golpes digital utiliza imagem de celebridades famosas. Desses, metade é composta por jornalistas e apresentadores de televisão que falam textos criados com inteligência artificial para oferecer oportunidades financeiras.
De entre as 20 celebrities mais usadas em golpes digitais, metade é composta por jornalistas e apresentadores de televisão. Os nomes mais frequentemente utilizados como iscas são a Fátima Bernardes e Cesar Tralli, seguidos por Pablo Marçal e Marcos Mion.
Entre as celebrities, figuram nomes ligados à esquerda, como o presidente Lula e o ministro da Economia, Fernando Haddad. Na direita, encontramos nomes como o ex-presidente Jair Bolsonaro, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), o coach Pablo Marçal e o empresário Luciano Hang, dono da varejista Havan.
Luciano Hang é uma das três personalidades mais usadas como isca em golpes, ficando atrás apenas da Fátima Bernardes e do Cesar Tralli. Além dele, o ranking é completado por Pablo Marçal e Marcos Mion, respectivamente.
A imagem do dono da Havan já foi usada para falar de "golpe de resgate de valores", "promoções de Natal" ao girar uma roleta e venda de produtos abaixo do valor de mercado.
O empresário criticou as plataformas pelas quais afirma que não estão fazendo nada para acabar com isso, pois desde 2023 é alvo de crimes e que isso gera dano à reputação dele, à sua loja, além de prejudicar as pessoas que são vítimas.
Essa pesquisa faz parte do projeto "Será que é golpe?", da agência Lupa, que reúne conteúdos de golpes digitais que circulam nas redes sociais. A base reúne ocorrências dos últimos 5 anos. De 120 checagens feitas pela agência relacionadas a golpes digitais neste período, 24 contavam com figuras públicas e/ou celebridades, entre atores, apresentadores, políticos e youtubers.
Matéria retirada de: uol.com.br
Comentários
Postar um comentário