3D Printed Train Station apresentada no Japão

Japão estabeleceu um novo recorde em infraestrutura pública ao construir a primeira estação de trem inteiramente feita por impressão 3D. A West Japan Railway Company (JR West) anunciou a conclusão do projeto, que ocorreu na província de Wakayama, substituindo uma antiga estação de madeira em estado ruinoso. A impressão e montagem da estrutura ocorreram em apenas três horas, durante um intervalo da circulação dos trens (menos a estimativa inicial de seis horas).
A empresa Serendix, especializada em casas impressas em 3D, foi contratada para realizar o projeto. A estação, de apenas 10 metros quadrados, foi dividida em quatro partes e transportadas por trem para o local. O uso da impressão 3D reduziu o tempo de construção e cortou os custos pela metade em comparação à construção tradicional com concreto armado. A estrutura também é projetada para resistir a terremotos, uma característica essencial nas regiões com riscos de sismos como Wakayama.
O lançamento da nova estação está previsto para julho e ela receberá novamente passageiros da cidade costeira de Arida com destino à ilha desabitada de Jinoshima, popular entre os viajantes durante o verão. O trajeto tem duração aproximada de 90 minutos.
O Japão se destaca em transporte público, mantendo uma das infraestruturas mais avançadas do mundo. Exemplos incluem a rede de trens-bala Shinkansen e estruturas como a Tokyo Sky Tree e a Ponte Akashi-Kaikyo.
Uma característica pouco conhecida do sistema japonês é que a maioria dos serviços de trem urbano e regional são operados por empresas privadas, o que contrasta com o modelo adotado em muitos países. Essas empresas também atuam como incorporadoras imobiliárias, permitindo desenvolver rapidamente áreas urbanas ao redor da infraestrutura de transporte.
Este modelo de privatização regulada tem se mostrado eficaz no Japão — um caso raro de sucesso em um cenário global onde a maioria das experiências semelhantes falharam. Um exemplo oposto é o Reino Unido, onde a privatização do setor ferroviário resultou em aumento de tarifas, redução de serviços e constantes atrasos.
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